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Popload Festival 2016 – ao vivo
Escrito por Abonico Dom, 23 de Outubro de 2016 22:28

Libertines, Wilco, Ratatat, Ava Rocha e Bixiga 70 foram as atrações da edição deste ano em São Paulo
Texto por Abonico R. Smith
Fotos de Popload Festival/Osvaldo Corneti (Wilco) + Luisa Gomes (demais)
Resumida em apenas uma noite, a edição de 2016 do Popload Festival – desta vez realizado em um novo palco paulistano, o Urban Stage, a céu aberto e do lado do Tietê – inovou em um conceito: o de colocar o headliner antes da atração final. Justificava-se. O público de fãs indies desesperados pelo Wilco é formado por um contingente de faixa etária maior do que aqueles que ansiavam ver o Libertines pela primeira vez em solo brasileiro com Pete Doherty em sua formação. Então, para que todos pudessem ficar felizes, voltando mais cedo para casa naquele sábado 8 de outubro, o grupo do americano Jeff Tweedy foi escalado para tocar por duas horas, começando às 20h. Como o bromance guitarreiro de Pete e Carl Barât sempre combinou com uma juventude sem muito amanhã em suas baladas e bebedeiras, ao grupo britânico coube as honras de fechar as cortinas por volta da meia-noite, fazendo um set mais curto, de pouco mais de uma hora.
Ambas as bandas retornavam ao país após longo tempo de ausência perante aos fãs brasileiros. O Wilco tocou no finado Tim Festival em 2005, apenas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Já Carl Barât trouxera a sua banda no ano anterior (sem Doherty, que havia abandonado o barco pouco tempo antes por causa de seu abuso com as drogas) ao Jockey Club de São Paulo. Ambas as bandas trazendo na bagagem álbuns recentemente lançados e muita expectativa a respeito de suas performances.
Com o terreno já preparado pelo Wilco, os Libertines entraram para fazer o sabem de melhor: festa. Tudo já começou antes de Carl e Pete pisarem no palco (ambos com badana de bandeira do Brasil na testa). Os dois esquentaram os bastidores, até mesmo em demasia, segundo quem presenciou certas cenas. Na hora de encarar o público, eles misturaram faixas dos três discos da banda em uma celebração ímpar. O que acontece com os Libertines é que tudo leva a crer que Carl e Pete levam a banda para dois lugares diferentes. Suas guitarras se desencontram, assim como seus vocais (um tanto desgastados em SP). E neste clima caótico estabelecido entre os dois frontman, a tosqueira leva à certeza de que um acaba complementando o outro com perfeição e o acompanhamento certeiro da poderosa cozinha de Gary Powell (baterista de formação jazzística) e John Hassal (baixista extremamente discreto). Isso sem falar na performance da palco, em que os dois guitarristas vivem se separando para depois se abraçarem. No set list, o predomínio do trabalho de estreia, Up The Bracket (lançado em 2002 e ainda vigoroso hoje em dia) foi evidente e sobrou tempo até para execução de uma do Babyshambles, o projeto pós-Libertines de Doherty.
Já o Wilco trouxe ao festival um outro tipo de aparente confusão: em sua sonoridade, já estabelecida há mais de uma década. O grupo nunca negou suas raízes do alt-country, mas em compensação nunca se prendeu à zona de conforto do gênero. Pelo contrário. As adocicadas harmonias comandadas por Jeff Tweedy – que nos vocais principais ganha o reforço do baixista do baixista John Stirratt – recebem pinceladas de contraste de Nels Cline (guitarras e steel guitar) e Glenn Kotche (bateria e percussão). São eles os responsáveis por colocar boa dose de sujeira na leveza pop tradicional tocada pelos dois únicos remanescentes da formação original. Em casos extremos, os dois caminhos chegam a trilhar em paralelo mesma música sem que um agrida o outro durante o arranjo da mesma música. O repertório, reservado para ocupar duas horas no festival, proporcionou um grande passeio por toda a já extensa discografia do sexteto.

Antes do Wilco veio a dupla nova-iorquina Ratatat. Mike Stroud (guitarra) e Evan Bast (baixo) também tocam no palco teclados e instrumentos de percussão. A dupla – contando com o apoio somente de bases pré-gravadas – faz um show bastante climático e calcado em experiências visuais. As músicas trocam o artifício das letras por vídeos projetados no telão ao fundo e muitas luzes que ampliam o significado do título de cada faixa. Em quase uma hora seguida de Ratatat, porém, o instrumental viajandão acaba se tornando cansativo demais para quem fica de pé olhando pro palco ou apenas curte algo mais palatável e pop.
Ava Rocha foi o grande nome brasileiro da escalação. Na esteira do sucesso do badalado álbum que leva seus quatro prenomes de batismo (Ava Patrya Yndia Yracema), a cantora e compositora (que também trabalha como atriz e cineasta) apresentou uma potente mistura de blues, rock, psicodelismo e MPB tradicional para uma plateia ainda pequena e mais chegada ao universo indie. De qualquer forma, deu seu recado através de belas performances e o poderoso gogó, culminando a apresentação no seu maior (e catártico) hit “Você Não Vai Passar”.
Por fim (aqui no texto, já que fora a atração que deu o pontapé inicial na programação de todo o sábado), veio outra atração em verde e amarelo, escalada de última hora, para substituir o também experimental e nova-iorquino Battles (que no finzinho de setembrp cancelou toda a sua turnê pela América do Sul alegando problemas familiares de seus integrantes). Então, o Bixiga 70 recebeu quem chegava ao Urban Stage com uma poderosa confluência – também sem letras e vocais, assim como o Ratatat – de afrobeat, gafieira e funk, preparando o baile que culminaria horas depois em ruídos, guitarras, fanatismo exacerbado e muito babado.
Set List Libertines: “The Delaney”, “Barbarians”, “Heart Of The Matter”, “Fame And Fortune”, “Boys In The Band”, “What Katie Did”, “You’re My Waterloo”, “Anthem For Doomed Youth”, “The Boy Looked At Johnny”, “Tell The King”, “Gunga Din”, “Can’t Stand Me Now”, “Vertigo”, “The Milkman’s Horse”, “Death Of The Stairs”, “Time For Heroes”, “The Good Old Days”. Bis: “Albion”, “Music When The Lights Go Out”, “Up The Bracket”, “What a Waster”e “Don’t Look Back Into The Sun”.
Set List Wilco: “Random Name Generator”, “The Joke Explained”, “I Am Trying To Break Your Heart”, “Art Of Almost”, “Either Way”, “Misunderstood”, “If I Ever Was a Child”, “Cry All Day”, “Someone To Lose”, “Via Chicago”, “Inpossible Germany”, “Hummingbird”, “Handshake Drugs”, “Side WIth The Seeds”, “Locator”, “Pickled Ginger”, “Forget The Flowers”, “Box Full Of Letters”, “Heavy Metal Drummer”, “I’m The Man Who Loves You”, “Jesus, Etc”, “Dawned On Me”, “Red-Eyed And Blue”, “I Got You (At The End Of The Century)”, “Outtasite”. Bis: “Spiders (Kidsmoke)”e “The Late Greats”.
Set List Ratatat: “Intro”, “Pricks Of Brightness”, “Loud Pipes”, “Mirando”, “Grape Juice City”, “Cream On Chrome”, “Falcon Jab”, “Abrasive”, “WIldcat”, “Nightclub Amnesia”, “Seventeen Years”, “Gettysburg” e “Shempi”.
Set List Ava Rocha: “Auto das Bacantes”, “Hermética”, “Beijo no Asfalto”, “Transeunte Coração”, “Mar Ao Fundo”, “Olorozui”, “Uma”, “Corisco”, “Boca do Céu”, “Canoa, Canoa”, “Doce é o Amor” e “Você Não Vai Passar”.- 30/10/2016 17:58 - Bernardo Bravo – ao vivo
- 30/10/2016 00:02 - Saulo Duarte e a Unidade – ao vivo
- 24/10/2016 00:51 - Andrea Bocelli – ao vivo
- 23/10/2016 23:58 - Foals – ao vivo
- 23/10/2016 23:33 - Rodrigo Campos – ao vivo
- 23/10/2016 20:17 - Wilco – ao vivo
- 21/10/2016 15:25 - Aerosmith – ao vivo
- 19/10/2016 23:16 - Trem Fantasma – ao vivo
- 19/10/2016 20:22 - Klezmorim – ao vivo
- 19/10/2016 18:50 - Liniker & Os Caramelows – ao vivo

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